Saiu na Revista Fórum: Os jumentos estão sob risco de extinção no Brasil, e o motivo é um mercado nefasto

Ao longo dos quase 26 anos, a população de jumentos no Brasil foi reduzida em até 94%; e, se nada for feito, eles podem desaparecer do país até 2030

Entre 1999 e 2025, o Brasil viu sua população de jumentos — ou jegue nordestino, asno surgido na região a partir de espécies trazidas de Portugal desde a colonização do país, no século 16 — diminuir drasticamente.

Ao longo dos quase 26 anos, foi uma queda de até 94% na população de asnos, que costumava ser de até 1,37 milhão no Brasil (e, hoje, não passam de 78 mil), segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).

Na Bahia, entre 2018 e 2024, cerca de 248 mil jumentos foram abatidos em frigoríficos, de acordo com informações da organização criada para a preservação da espécie, The Donkey Sanctuary. O estado é o único do país com autorização para abate dos animais em frigoríficos cadastrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF).

Mas o motivo principal da ameaça de extinção dos jumentos brasileiros, usados principalmente como “burros de carga” por famílias de retirantes do sertão nordestino no começo do século passado, é seu uso no mercado extrativista: eles são fonte de colágeno e carne para o mercado exportador, que vai sobretudo em direção à China.

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Somos uma organização internacional, fundada em 1969, e nossa missão é melhorar a vida dos jumentos em todo o mundo. Cerca de 5,9 milhões de jumentos são abatidos todos os anos ao redor do mundo para o comércio de peles. Trabalhamos todos os dias pelos jumentos que continuam em perigo. Um mundo sem jumentos é um mundo muito mais pobre. Para muitos, até um mundo quebrado.

Um mundo melhor para os jumentos é um mundo melhor.
Conheça mais sobre a organização nos seus canais oficiais (em inglês):

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